Arquivo do blog
- setembro (2)
- junho (2)
- abril (3)
- março (2)
- fevereiro (1)
- janeiro (3)
- dezembro (2)
- novembro (2)
- outubro (1)
- maio (1)
- dezembro (2)
- outubro (1)
- agosto (1)
- julho (1)
- fevereiro (1)
- janeiro (3)
- dezembro (2)
- novembro (3)
- outubro (1)
- setembro (1)
- agosto (2)
- julho (7)
- junho (5)
- maio (3)
- março (1)
- janeiro (2)
- dezembro (1)
- outubro (1)
- setembro (1)
- agosto (1)
- maio (2)
- setembro (1)
- fevereiro (2)
- janeiro (2)
- julho (2)
- junho (2)
- maio (1)
- março (2)
- janeiro (4)
- setembro (1)
- julho (1)
- fevereiro (1)
- janeiro (2)
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Cinco Anos dos Movimentos de Massa na Serra do Mar e Planície Litorânea do Estado do Paraná
Movimentos de Massa na Serra do Mar e Planície Litorânea do Estado do Paraná em 2011
O Brasil é um país
que se localiza predominantemente na zona intertropical do planeta, fato que
determina a ocorrência de tipos climáticos que apresentam elevada pluviosidade e temperatura,
especialmente no período de verão.
Associado a estes
eventos extremos de precipitação, o país apresenta um relevo escarpado na
fachada litorânea com destaque para a Serra do Mar. Este obstáculo físico
favorece o desenvolvimento de chuvas orográficas (chuvas de relevo), formadas a
partir da umidade que é soprada do Oceano Atlântico em direção ao continente,
provocando a ocorrência de chuvas com elevada intensidade (volume) e magnitude
(tempo de duração).
Estas chuvas
torrenciais encharcam as encostas até o ponto de
saturá-las em água, transformando a argila presente no solo em um fluído, provocando a descida da cobertura de solos, rochas, vegetação, habitações e
outras estruturas ao longo do plano de inclinação das encostas. Este processo
natural é conhecido cientificamente por Movimentos de Massa e popularmente por
deslizamentos de terra.
Embora situado na porção subtropical do Brasil, no início de março de 2011, o Litoral do Estado do Paraná e os contrafortes orientais da Serra do Mar sofreram com um episódio excepcional de precipitação como demonstra o gráfico abaixo.
Estas chuvas torrenciais promoveram um dos maiores acidentes de natureza climático-geomorfológica do estado. Movimentos de massa de diferentes modalidades ocorreram provocando a perda de vidas humanas, prejuízos econômicos e a consequente alteração da paisagem. Segue abaixo um infográfico publicado pelo jornal Gazeta do Povo e algumas fotografias publicadas pela mídia em geral na época.
Na perspectiva de compreender melhor a dimensão da tragédia, o Laboratório Móvel de Educação Científica da UFPR Litoral, publicou recentemente no site de vídeos YOUTUBE, o documentário Quem Acordou o Dragão?, do Diretor Antonio Serbena. Passados cinco anos da tragédia, muitas comunidades ainda enfrentam dificuldades.
Assinar:
Postagens (Atom)