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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Cinco Anos dos Movimentos de Massa na Serra do Mar e Planície Litorânea do Estado do Paraná


Movimentos de Massa na Serra do Mar e Planície Litorânea do Estado do Paraná em 2011

O Brasil é um país que se localiza predominantemente na zona intertropical do planeta, fato que determina a ocorrência de tipos climáticos que apresentam elevada pluviosidade e temperatura, especialmente no período de verão.
Associado a estes eventos extremos de precipitação, o país apresenta um relevo escarpado na fachada litorânea com destaque para a Serra do Mar. Este obstáculo físico favorece o desenvolvimento de chuvas orográficas (chuvas de relevo), formadas a partir da umidade que é soprada do Oceano Atlântico em direção ao continente, provocando a ocorrência de chuvas com elevada intensidade (volume) e magnitude (tempo de duração).
Estas chuvas torrenciais encharcam as encostas até o ponto de saturá-las em água, transformando a argila presente no solo em um fluído, provocando a descida da cobertura de solos, rochas, vegetação, habitações e outras estruturas ao longo do plano de inclinação das encostas. Este processo natural é conhecido cientificamente por Movimentos de Massa e popularmente por deslizamentos de terra.
Embora situado na porção subtropical do Brasil, no início de março de 2011, o Litoral do Estado do Paraná e os contrafortes orientais da Serra do Mar sofreram com um episódio excepcional de precipitação como demonstra o gráfico abaixo.


Estas chuvas torrenciais promoveram um dos maiores acidentes de natureza climático-geomorfológica do estado. Movimentos de massa de diferentes modalidades ocorreram provocando a perda de vidas humanas, prejuízos econômicos e a consequente alteração da paisagem. Segue abaixo um infográfico publicado pelo jornal Gazeta do Povo e algumas fotografias publicadas pela mídia em geral na época.






        Na perspectiva de compreender melhor a dimensão da tragédia, o Laboratório Móvel de Educação Científica da UFPR Litoral, publicou recentemente no site de vídeos YOUTUBE, o documentário Quem Acordou o Dragão?, do Diretor Antonio Serbena. Passados cinco anos da tragédia, muitas comunidades ainda enfrentam dificuldades.






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