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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Ascensão ao Pico Caratuva

Para findar 2017: caminhada ao Pico Caratuva

Em 22 de dezembro de 2017, Eu, Luiz e um grupo de amigos, realizamos uma caminhada ao Pico Caratuva, situado na Serra do Mar Paranaense, com o objetivo de encerrarmos as excursões na Serra do Mar em 2017.
O Pico Caratuva apresenta a segunda maior altitude do Brasil Meridional com os seus 1.860 metros sobre o nível do mar, perdendo apenas para o seu vizinho Pico Paraná, com 1.877 metros de altitude. A elevação é quase totalmente recoberta pela Floresta Ombrófila Densa Montana, Altomontana e Campos de Altitude, com destaque para uma espécie de bambu anão (Chusquea pinifolia) que recobre todo o cume, chamado popularmente de Caratuva, planta que batiza a elevação. A partir do seu ápice, é possível observarmos o esplêndido dossel que recobre a Serra do Mar com os seus matizes de cores e rugosidade, denunciando a sua imensa diversidade de plantas.
Como é comum nesta época do ano, a atmosfera é muito instável e as nuvens tomam conta da região dado o intenso fluxo de umidade que flui do Oceano Atlântico se condensando por volta de 1.200 metros de altitude (MAACK, 2002) nos contrafortes orientais da Serra do Mar, fachada litorânea da serra bastante escarpada. Este processo faz com que toda a região fique tomada pela nebulosidade proporcionando poucas aberturas panorâmicas. Mesmo diante da visibilidade instável, foi possível observarmos paisagens magníficas representadas nas imagens à seguir, destacando-se a Planície Litorânea onde se assenta a Baía de Paranaguá, os conjuntos montanhosos da serra e o Primeiro Planalto Paranaense com o seu relevo suave-ondulado e a Represa do Capivari.







Tempo fechado até a Pedra do Grito, fotos acima

Nosso grupo com dois montanhistas da Lapa e Porto Alegre que encontramos na bifurcação Pico Paraná/Caratuva, logo após o Getúlio






Chegando próximo do topo do Caratuva, fotos acima

Represa do Capivari

Taipabuçu, visto a partir das proximidades do topo do Caratuva


Mosaico do dossel da vegetação com seus matizes de cores e rugosidade


Lagarta encontrada na trilha

Morro Getúlio visto a partir das encostas do Caratuva

Pequena espécie de sapo encontrada na trilha

Famosa Chusquea Pinifolia, o bambu anão que dá nome à elevação


Estação de Rádio Amador no topo do Caratuva





A partir do fundo da foto: Camapuã, Tucum e Itapiroca



Itapiroca a partir do topo do Caratuva

Vista da Planície Litorânea aparecendo discretamente a Baía de Paranaguá



Taipabuçu e Ferraria ao fundo

Camelos, Conjunto Ibitiraquire

Conjunto Ibitiraquire entre nuvens



Panorâmica do Conjunto Ibitiraquire

Enfim, surge o Pico Paraná no centro do Conjunto Ibitiraquire











Retorno com o tempo mais aberto

Curitiba, 09 de janeiro de 2018.


Referência Bibliográfica:
MAACK, Reinhard. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba, 3. ed., Imprensa Oficial, 2002.

Um grande abraço!!!
Prof. Fernando Bonato




















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