Para
findar 2017: caminhada ao Pico Caratuva
Em 22 de dezembro de 2017, Eu, Luiz e um
grupo de amigos, realizamos uma caminhada ao Pico Caratuva, situado na Serra do
Mar Paranaense, com o objetivo de encerrarmos as excursões na Serra do Mar em
2017.
O
Pico Caratuva apresenta a segunda maior altitude do Brasil Meridional com os
seus 1.860 metros sobre o nível do mar, perdendo apenas para o seu vizinho Pico
Paraná, com 1.877 metros de altitude. A elevação é quase totalmente recoberta
pela Floresta Ombrófila Densa Montana, Altomontana e Campos de Altitude, com destaque para uma
espécie de bambu anão (Chusquea pinifolia) que recobre todo o cume,
chamado popularmente de Caratuva, planta que batiza a elevação. A partir do seu
ápice, é possível observarmos o esplêndido dossel que recobre a Serra do Mar
com os seus matizes de cores e rugosidade, denunciando a sua imensa diversidade
de plantas.
Como
é comum nesta época do ano, a atmosfera é muito instável e as nuvens tomam
conta da região dado o intenso fluxo de umidade que flui do Oceano Atlântico se
condensando por volta de 1.200 metros de altitude (MAACK, 2002) nos contrafortes orientais da
Serra do Mar, fachada litorânea da serra bastante escarpada. Este processo faz com que toda a
região fique tomada pela nebulosidade proporcionando poucas aberturas
panorâmicas. Mesmo diante da visibilidade instável, foi possível observarmos
paisagens magníficas representadas nas imagens à seguir, destacando-se a
Planície Litorânea onde se assenta a Baía de Paranaguá, os conjuntos montanhosos da serra e o Primeiro Planalto Paranaense com o seu relevo suave-ondulado e a Represa do
Capivari.
Tempo fechado até a Pedra do Grito, fotos acima
Nosso grupo com dois montanhistas da Lapa e Porto Alegre que encontramos na bifurcação Pico Paraná/Caratuva, logo após o Getúlio
Chegando próximo do topo do Caratuva, fotos acima
Represa do Capivari
Taipabuçu, visto a partir das proximidades do topo do Caratuva
Mosaico do dossel da vegetação com seus matizes de cores e rugosidade
Lagarta encontrada na trilha
Morro Getúlio visto a partir das encostas do Caratuva
Pequena espécie de sapo encontrada na trilha
Famosa Chusquea Pinifolia, o bambu anão que dá nome à elevação
Estação de Rádio Amador no topo do Caratuva
A partir do fundo da foto: Camapuã, Tucum e Itapiroca
Itapiroca a partir do topo do Caratuva
Vista da Planície Litorânea aparecendo discretamente a Baía de Paranaguá
Taipabuçu e Ferraria ao fundo
Camelos, Conjunto Ibitiraquire
Conjunto Ibitiraquire entre nuvens
Panorâmica do Conjunto Ibitiraquire
Enfim, surge o Pico Paraná no centro do Conjunto Ibitiraquire
Retorno com o tempo mais aberto
Curitiba, 09 de janeiro de 2018.
Referência Bibliográfica:
MAACK, Reinhard. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba, 3. ed., Imprensa Oficial, 2002.
Um grande abraço!!!
Prof. Fernando Bonato
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