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terça-feira, 4 de julho de 2017

Pico Paraná - Teto do Brasil Meridional


Caminhando no Teto do Brasil Meridional

          No dia 25 de junho de 2017, realizamos uma caminhada com destino ao Pico Paraná (1.877 metros sobre o nível do mar – m.s.n.m.), situado no município de Campina Grande de Sul, Paraná. Participaram desta caminhada os amigos Josimara, Maria, José, Denilton, Luiza, Victor, Suzane, Rafael, Matheus e Eu.
         Iniciamos a nossa caminhada por volta das 08 horas da manhã galgando os primeiros metros do Morro Getúlio, onde testamos a musculatura da equipe. Após atingirmos o topo do Morro Getúlio, realizamos a nossa primeira refeição do dia e partimos para flanquear o vale encaixado entre os Morros Caratuva (1.860 m.s.n.m) e Itapiroca (1.805 m.s.n.m.). A caminhada neste vale foi tranquila, mas demorada em virtude da grande quantidade de raízes ao longo da trilha e das irregularidades do relevo. Neste segmento, já se observa a densidade e exuberância da Floresta Ombrófila Densa Montana com os seus troncos retorcidos e inclinados ao longo das vertentes, bem como seu elevado grau de epifitismo com bromélias e orquídeas.
       Após passarmos pelo vale entre o Caratuva e o Itapiroca, nos deslumbramos com o Conjunto Ibitiraquire, que em tupi significa Serra Verde. Em meio à névoa, muito comum nesta região o ano todo, reconhecemos a silhueta e imponência granítica do Pico Paraná.  
Realizamos uma parada para o almoço no acampamento 1 e retomamos a trilha atravessando o estreito e íngreme vale entre o Morro Caratuva e o Conjunto Ibitiraquire. Superando os desafios e a fobia de altura de alguns integrantes do grupo, chegamos próximo ao acampamento 2, no qual decidimos num grupo menor, realizar o ataque final ao topo do Pico Paraná. Após alguns metros, reavaliamos o tempo que dispúnhamos para chegar ao topo e descer com segurança e decidimos abortar a missão em prol do retorno de todos através das paredes mais íngremes ainda com luz solar. Mesmo frustrados, retornamos para casa com a vontade de voltar e galgar o Teto do Brasil Meridional.
          A seguir, fotografias e vídeos sobre a aventura.

Um forte abraço!
Prof. Fernando Bonato






































































































































































































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